Por Joelson Nascimento Há décadas, caminhando pela avenida principal da Mangabinha, bairro de Itabuna, cidade do interior da Bahia, estava acompanhado de um colega. Infelizmente recordo apenas o seu sobrenome: Barata. Lembro também que ele estava cursando medicina em outro Estado. A certa altura da caminhada, avistamos uma multidão parada ao redor de algo que ainda não conseguíamos distinguir. Ao nos aproximarmos, vimos o corpo de um cão que acabara de ser atropelado. Percebi no comportamento do público um tipo de asco, repugnância, um sentimento de recusa diante de uma realidade que se impunha drasticamente. Atordoados pela novidade do acontecido, nos aproximamos do animal. Eu, sendo conduzido pelos mesmos sentimentos dos demais; Barata, pela visão científica adquirida no curso de medicina. Chegando mais perto do corpo, disse meu amigo: - Nossa, que interessante! Achei-o pedante por falar dessa maneira: - Só por fazer medicina..., penssei. Como alguém não poderia se es
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